“Memorial 11 de Setembro”
Tempus, o mores, oh quantos horrores
Ondulam, sem que não grite ninguém.
Riem favores com seus desamores
Riem as feras com tantas quimeras
E o bicho homem as chamas consomem
Se houver deveras quem lhe faça esperas…
Grandes esperanças, ilusões e danças
Encenam prendas, desertos, prebendas,
Males e andanças em poucas pujanças.
E o ser humano, sem alma, tirano
Abre nas sendas, tragédias tremendas,
Sereno e ufano em si ano após ano!
Oh, quantas torres destruirão senhores?
Oh, quantas flores sem gémeos e amores?
Frassino Machado
In RODA-VIVA POESIA
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